Por Agência Trii
18 de junho de 2013

Barreira

Computadores velhos têm destino certo no Complexo do Alemão, zona norte do Rio. Desde junho, 120 alunos da área pacificada, que abriga treze favelas e mais de 80 mil moradores, estão reaproveitando lixo eletrônico para produzir computadores que funcionem. As máquinas são doadas a entidades sem fins lucrativos e órgãos públicos instalados nas comunidades.

O projeto Fábrica Verde é uma iniciativa do governo estadual para reduzir o volume de resíduos sólidos descartados e promover a inclusão social de jovens e adultos do Complexo do Alemão, por meio de cursos de capacitação em montagem e manutenção de microcomputadores.

Agora esta iniciativa está sendo internacionalizada, com a implantação da primeira fábrica em Luanda, Angola, país africano de língua portuguesa.

De acordo com a superintendente de Território e Cidadania da Secretaria Estadual do Ambiente (SEA), Ingrid Gerolimich, a implantação do projeto no país africano começou com uma visita do vice-ministro angolano do Ambiente, que convidou os organizadores para participarem da Feira Internacional de Luanda (FIL), que tinha como tema as novas tecnologias ambientais. ‘Estivemos lá expondo o projeto, promovemos ali, com a ministra do Meio Ambiente (de Angola), reuniões técnicas para montar essa cooperação, explicou.

Para a superintendente da SEA, o projeto, além conscientizar ambientalmente o jovem, abre portas no mercado de trabalho.

“Muitos jovens têm seu próprio negócio na comunidade, atuando como técnicos de montagem e manutenção. E, além disso, eles se tornam agentes de disseminação de uma nova consciência ambiental. Os dois caminhos são muito importantes, tanto para gerar emprego quanto para criar uma consciência ambiental”.

Fonte: Terra

 

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