Por Agência Trii
25 de janeiro de 2023

A pandemia da Covid-19 trouxe muitos problemas para a economia brasileira e mundial, além das milhões de vidas perdidas. Mas, depois da flexibilização de medidas e mais da metade da população ser vacinada com 2 ou mais doses de reforço, vamos aos poucos tentando reerguer nossos negócios. Falando em faturamento e tendências, sabemos de duas coisas: o investimento macro em 2023 vai ter limites que antes não possuíam e, que a pandemia acelerou alguns anos do desenvolvimento de estratégias de vendas e jornada do cliente. Muitas pessoas que preferiam ir às lojas físicas, compram online hoje. E diante dessas mudanças de comportamentos, entra o marketing de influência. No artigo de hoje, a Trii te conta as principais tendências para você aumentar seu faturamento e investir em ações que realmente funcionam. Acompanhe o texto e descubra!

O que é o marketing de influência?

Antes de falar das principais tendências, precisamos te fazer entender o que é o marketing de influência. A verdade é que ele tem ganhado a aprovação dos profissionais da área justamente porque consegue conquistar resultados satisfatórios quando aplicado à sua estratégia digital.

De uma forma geral, podemos definir o marketing de influência como aquelas estratégias que envolvem produtores de conteúdo independentes com influência sobre grandes públicos extremamente engajados.

Não estamos falando apenas daqueles influenciadores grandes com milhões de seguidores. Pelo contrário, os nano e micro influenciadores têm ganhado cada vez mais espaço para trabalhar como produtores de conteúdo. Eles funcionam como uma ponte entre sua empresa e o seu público.

Você já sabe que conquistar novos clientes, fidelizar os antigos, gerar valor e confiança para sua marca, não é uma tarefa simples. Dessa forma, separamos as grandes tendências que vão fazer com que você alcance seus objetivos e com que o seu público fique mais próximo da sua marca.

8 tendências do marketing de influência para 2023

1 – Social commerce

Quem trabalha com rede social ou usa as redes para vender, já sabe que o funil de vendas e a jornada do consumidor mudou. A cada dia, a atenção do público está maior nas redes sociais. Dessa forma, essa primeira tendência do marketing de influência fala justamente do encurtamento dessa jornada que leva para o social.

A Escola de e-commerce estima que o social commerce irá movimentar US$ 1,2 trilhão até 2025, segundo um levantamento global. Nesse cenário, as marcas e empresas não podem ficar de fora. Quanto mais cedo adotar a estratégia, mais tempo sua empresa ficará surfando nessa onda. Uma pesquisa realizada pelo Valor Econômico diz ainda que 77% do consumo é influenciado pelas redes. Ou seja, sua rede social passa a ser sua nova vitrine. E quem já conhece sua marca, que já teve experiência boa, se dispõe a pagar mais caro.

Redes sociais como o Instagram e o Tik Tok, por exemplo, já são usadas para fazer review de produtos e serviços para convencer o público a comprar.

Quanto mais cedo você adotar a estratégia, melhor. A estratégia aqui é saber fazer o recorte do consumidor e entender as novas gerações que estão ocupando mais espaço nas redes sociais.

2 – NFT aplicado à exclusividade

A sigla Non-Fungible Token traduzida para o português significa Token não fungível. Ela pode ser definida como um token criptográfico (com alta segurança) que representa algo único. Em outras palavras podemos dizer que é algo com valor, como o dinheiro e que pode ser trocado por outro, diferentemente das criptomoedas como o Bitcoin, os NFTs não são mutuamente intercambiáveis.

Falando do marketing de influência, os NFTs chegam com uma perspectiva mais prática e aplicado à exclusividade. Os famosos gatilhos de escassez e urgência se fazem presentes para ativar a percepção das pessoas. As NFT permitem esse tipo de experiência. Elas permitem acessar coisas diferentes daquelas pessoas que não compraram.

A principal estratégia aqui é usar as NFTs para criar um grupo de jornada de consumidor diferente das outras. Quem tem uma NFT tem um produto diferenciado e está disposto a gastar mais. Assim, começa a construção dos “lovers” (clientes que compram e ainda indicam a sua marca). De uma forma resumida, os NFTs criam uma nova via de comunicação de experiências memoráveis para o público.

Hoje, já é possível mostrar no perfil de algumas redes sociais, essa exclusividade. Para alguns consumidores, não era suficiente apenas ter algo exclusivo. Então, compartilhando você pode mostrar para seus amigos que você possui aquela coisa.

3 – Comunidades

Estratégias voltadas para comunidades estão cada vez mais presentes e em 2023 vai ser o boom. A força dessas comunidades é o poder colaborativo que ela tem. Ou seja, tem muita gente trabalhando no grupo e nem sempre são apenas pessoas ligadas à empresa. Esse é um efeito poderoso e exponencial. Afinal, nós sabemos que quanto mais gente interagindo, maior o alcance da sua marca.

Podemos dizer ainda que o pulo do gato é que esse alcance será ainda mais potencializado nas redes sociais. Algumas redes já estão testando as famosas collabs. A forma mais tradicional de fazer marketing começa a não dar tão certo. Sua empresa deve ser palco para os próprios clientes falarem da marca e produzir conteúdo.

Nesse cenário do marketing de influência, as métricas continuam sendo super importantes, mas diferente do convencional, elas são geradas a partir de estímulos gerados: Quantas pessoas falam da minha marca? Quantas consomem? Quantas falam e consomem? Quantas indicam? Autoridade e credibilidade são as palavras-chaves nessa tendência.

A verdade é que todo mundo quer se sentir parte de uma comunidade. O público quer se sentir como parte da experiência e as redes sociais têm ajudado a trazer mais voz para essas pessoas. Por fim, e mais importante nessa tendência é ter o controle. As marcas não são mais donas dos seus negócios, elas passam a ser moderadoras e aí entra o relacionamento com cliente. Você perde um pouco do controle da direção que está indo, mas por outro lado, o público passa a se sentir parte daquilo.

4 – Tecnologia X Marketing

A quarta tendência do marketing de influência é usar (ainda mais) a tecnologia. E quando falamos de tecnologia, temos que ter em mente todos os dados gerados para usar em todas as etapas. Você deve continuar medindo o que está dando certo ao longo das estratégias e do passar do tempo com a ajuda de tecnologias.

Em um ambiente macro, em 2023 vamos ter orçamentos mais apertados e recursos mais escassos. Essa ação exige ainda mais controle para que as estratégias utilizadas ajudem a ter mais resultados.

Os micro influenciadores, por exemplo, podem dar resultados positivos e não comprometem um grande orçamento. Com eles, você pode ir dosando de acordo com os resultados. Com um cenário diferente, faz sentido ter um orçamento mais dinâmico.

É preciso usar a tecnologia ainda para encontrar esses macro influenciadores, com múltiplos funis. Se quiser apostar nessa tendência, entenda o perfil e personalize as mensagens para públicos diferentes.

Vamos dar um exemplo na prática: se você vende celular, pode contratar um surfista com um objetivo de ter um celular que tenha bateria para um dia todo na rua, uma universitária com outro que usa o celular para estudar e se divertir com amigos, e uma influenciadora mais velha, que tem outro objetivo e pode querer usar o mesmo celular para trabalhar. Ou seja, 3 pessoas com perfis diferentes, e vendem o mesmo produto para públicos distintos.

5 – Áreas de marketing integradas

Já falamos algumas vezes aqui no blog que nenhuma estratégia vence sozinha. E em 2023 e no futuro, integrar as áreas e fazer elas trabalharem juntas vai ser o grande desafio. Isso pode exigir uma reorganização estrutural dentro da empresa para ter resultados mais eficientes. Mais uma vez, com orçamentos mais apertados, será necessário gerar valor e fazer isso de uma forma integrada é mais inteligente.

Vamos para outro exemplo prático: você tem um e-commerce de serviço de venda de cursos. Ele pode te dar um número X de vendas mensalmente. Mas, ao fazer a integração das suas áreas e divulgar um dos cursos nas redes sociais, ou no blog, por exemplo, pode te fazer dobrar as vendas.

A forma de pensar de quem trabalha com social, deve estar integrada com quem pensa em performance ou com blog e SEO, por exemplo. Pode parecer simples, mas essa integração bem feita é uma tarefa complexa. E o mesmo vale para o marketing fora do digital. De nada adianta uma pessoa que teve uma boa experiência no atendimento online, chegar na loja e não receber um atendimento fidedigno.

6 – Venda pelo WhatsApp

A venda pelo aplicativo de conversas já é uma realidade, mas se tratando do marketing de influência, ele vai ter ainda mais destaque em 2023. Ele pode funcionar como uma “assistente de compras” e te ajudar a ter uma melhor experiência e ainda mais personalizada.

A audiência do WhatsApp chega a 96,4% da população brasileira, equivalente a 165 milhões de pessoas. O público passa cerca de 3 horas por dia só nesse aplicativo. Agora imagina se você puder usar a ferramenta para deixar seu público mais conectado com a sua marca. E não adianta usar o app, sem se preparar para isso. E quando falamos em preparar, falamos de, mais uma vez, integrar setores como logística, entrega, marketing, atendimento e todos os outros.

O objetivo das vendas pelo WhatsApp é gerar mais praticidade para o público. Se seu cliente já foi atendido por você no canal, já enviou um catálogo, já tirou dúvidas, porque não já fechar a venda? A venda por impulso pode ser ainda mais frequente. Fazer o cliente ir para o e-commerce, por exemplo, além de adicionar mais um passo para fechar a venda, você ainda pode fazer ele pensar mais e acabar desistindo da compra. Adicione mais formas e canais de venda e não limite seu cliente.

Dando um exemplo prático, imagine que uma influenciadora está divulgando um serviço seu e resolve usar os stories. Ela pode direcionar um link direto para o seu canal de atendimento no aplicativo e sua equipe só precisa finalizar a venda. As estratégias de topo e meio de funil da jornada do cliente já foram feitas por uma pessoa “de fora” da sua equipe. Concentre seus esforços então para fechar de fato e converter. Transforme o lead em cliente.

7 – Reputação em alta

Hoje em dia, não basta apenas crescer mais rápido, é preciso criar conexão com o público. Para que isso ocorra de forma natural é preciso ter uma imagem com autoridade e credibilidade. Sua reputação faz com que o cliente queira comprar. Quando você não cria uma conexão, seu cliente compra apenas uma vez. Quando ele se identifica com o seu propósito, ele faz compras recorrentes, além de te indicar. Essa é outra forma de trabalhar o marketing de influência. Não apenas com influenciadores, mas como o seu público influenciando a seu favor.

Dessa forma, o longo prazo é mais importante. O influenciador, nesses casos, pode ajudar no curto prazo, mas são suas estratégias mescladas e integradas que vão garantir que o cliente volte e, consequentemente, a alcançar seus objetivos de longo prazo.

8 – Mudanças de algoritmos e inclusão de novos formatos

Já sabemos que os vídeos chegaram para ficar. Eles estão cada vez mais presentes nas redes sociais e até nos sites. Mas, a última tendência que vamos falar sobre o marketing de influência é a consolidação desses formatos. O reels virou uma ótima ferramenta de descoberta.

Nossa coordenadora de Social, Amanda Pereira, explica como uma empresa pode se aproveitar do formato nas redes sociais.

“É interessante para as marcas abordarem seus produtos ou serviços, abordando uma dor do público de forma leve, divertida e rápida. Podemos usar uma trend que está em alta, por exemplo. Assim gerará identificação e possivelmente compartilhamento, o que vai gerar mais alcance, dando a oportunidade de mais pessoas descobrirem a marca. Entretanto, é importante frisar que um reels tem alto poder de atrair novos seguidores e possíveis consumidores, mas se não tiver um feed com conteúdo de qualidade e em constante produção, além de um serviço e produto de real qualidade, o reels sozinho não vai conseguir manter esses seguidores e nem gerar boa lembrança da marca.

De uma forma geral, quando você produz um reels para sua marca, ele sai da sua rede de seguidores e vai para o explorar. Vai para descoberta. Já o feed, é melhor usado para consideração. Ele precisa gerar comentários e outras formas de engajamento. Os stories, por sua vez, são mais voltados para fidelização do público. As livres, por sua vez, podem ser melhores para conversão direta, visto que a pessoa parou naquele momento pra te assistir e saber o que você tem a dizer. Ou seja, é a última etapa do funil, onde acontece a conversão em si.

Pense no formato da mídia de acordo com o seu objetivo. O trabalho aqui é saber como trabalhar cada formato. Não adianta também ter volume de conteúdo, sem saber a estratégia e objetivo de cada formato.

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