Computadores velhos têm destino certo no Complexo do Alemão, zona norte do Rio. Desde junho, 120 alunos da área pacificada, que abriga treze favelas e mais de 80 mil moradores, estão reaproveitando lixo eletrônico para produzir computadores que funcionem. As máquinas são doadas a entidades sem fins lucrativos e órgãos públicos instalados nas comunidades.
O projeto Fábrica Verde é uma iniciativa do governo estadual para reduzir o volume de resíduos sólidos descartados e promover a inclusão social de jovens e adultos do Complexo do Alemão, por meio de cursos de capacitação em montagem e manutenção de microcomputadores.
Agora esta iniciativa está sendo internacionalizada, com a implantação da primeira fábrica em Luanda, Angola, país africano de língua portuguesa.
De acordo com a superintendente de Território e Cidadania da Secretaria Estadual do Ambiente (SEA), Ingrid Gerolimich, a implantação do projeto no país africano começou com uma visita do vice-ministro angolano do Ambiente, que convidou os organizadores para participarem da Feira Internacional de Luanda (FIL), que tinha como tema as novas tecnologias ambientais. ‘Estivemos lá expondo o projeto, promovemos ali, com a ministra do Meio Ambiente (de Angola), reuniões técnicas para montar essa cooperação, explicou.
Para a superintendente da SEA, o projeto, além conscientizar ambientalmente o jovem, abre portas no mercado de trabalho.
“Muitos jovens têm seu próprio negócio na comunidade, atuando como técnicos de montagem e manutenção. E, além disso, eles se tornam agentes de disseminação de uma nova consciência ambiental. Os dois caminhos são muito importantes, tanto para gerar emprego quanto para criar uma consciência ambiental”.
Fonte: Terra
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